Quinta-feira, 31 de Julho de 2008
Com o tempo...
Aprendemos que tentar perdoar ou pedir perdão, dizer que se ama, dizer que se sente falta, dizer que se precisa, dizer que quer se é amigo... ...junto de um caixão... ...deixa de fazer sentido...
Por isso, quero recordar sempre estas palavras:
O homem torna-se velho muito rápido e sábio demasiado tarde.
Exactamente quando:
Já não há tempo!
De
madura a 1 de Agosto de 2008 às 01:19
Boa noite querida amiga.
Tenho por principio há muitos anos fazer estas coisas enquanto há tempo, porque infelismente a vida ensinou-me isso aos 31 anos.Fiz tudo isto antes de o pai da minha filha partirr.perdoei, e pedi perdão As coisa só fazem sentido enquanto cá estamos.Para além de 12 anos de vida em comum dizendo tudo isso, ainda tive 3 meses (o tempo que viveu com a doença) para reforçar.julgo que foi em paz.e eu estou de bem com a minha consciência.
Aqui em casa digo isso muitas, para tentar fazer ver que esta vida são 2 dias, mas também já aprendi que há pessoas que julgam ser imortais.
Já agora aproveito para dizer que gosto muito de ti e que realmente este blog fala das mais variadas vertentes do "amor"
muito belo o que escreves.
Bj grande
De
Divine a 1 de Agosto de 2008 às 09:38
Olá bom dia
Acho que muitas vezes nos esquecemos que de um momento para o outro podemos deixar de ter tempo. As vezes é preciso uma rasteira da vida um abanão para nos apercebermos o quanto somos frágeis e que na vida nada é "seguro" de um momento para o outro vai tudo por água abaixo e deixamos de dizer e fazer coisas tão importantes como um simples: Gosto de ti.
É sempre um prazer ler os teus comentários.
Uma beijoca e bom dia
Divine.
Porque estou em ambos os limites dos parâmetros, lembro-me a primeira morte de mim, o meu avô.
Eu amava o meu avô como a referência maior de todo eu ser. Toda a minha infância, pobre e rica.
Cegou e mal podia andar. Eu era jovem adolescente e queria era namoriscar, vadiar pelas dunas.
Ele precisava de quem o levasse, porque não via, nem tinha os meios que entretanto se criaram. Foi perdendo o andar. Morreu de nostalgia, talvez. E também de idade.
Junto ao caixão, de nada valeu o reconhecimento da minha ingratidão, as lágrimas, o choro convulsivo. Ainda hoje me dói sempre que lembro...
Beijinhos
De
Divine a 1 de Agosto de 2008 às 21:42
Fizeste-me lembrar a minha avó..
Era uma velhota do mais patusco que há , morreu com a bonita idade de 101 anos e na posse de todas as suas faculdades.
Faz pouquíssimo tempo que se foi e guardo uma imagem dela de uma mulher feliz e que viveu uma vida plena.
Bom... mas quanto ao tempo e ao teu comentário existem coisas que pensamos aos 30 ou aos 40 que são insignificantes aos 18 ou aos 20. Portanto não tens motivos para te sentires ingrato ou em falta.
Mas também acredito que devemos amar, acarinhar, beijar, abraçar e dizer eu gosto de ti sempre e não deixar para depois.. E principalmente dar mais valor ao que se tem e não desejar tanto o que se não tem.
Beijo
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