Até podia dizer que estou cansada, com falta de palavras, aborrecida, mas não, nenhuma destas palavras é a exacta.
Simplesmente não me apetece, não me apetece escrever,, não me apetece ler, não me apetece este espaço.
Confesso que não gosto de me sentir dependente seja do que for, também me farto com facilidade das “coisas”
Vou despir esta mascara por uns tempos
Até outro dia!!!!
Tu, a minha história já conheces
e até me parece, sabes mais do que eu sei
todos os pontos fracos, sucessos, fracassos
eu já te confessei
Fiz-te meu confessor
meu melhor, meu pior, eu descobri-te
já não é sem tempo de quebrares
o silêncio
e falares-me de ti
Quero saber os teus segredos os teus sonhos
os teus medos, a tua vida, o teu princípio, o teu fim
diz-me tudo o que tu és, os teus pecados, a tua fé
e os motivos que te ligam a mim
Tu, não te abres comigo, fechas o livro
que eu mais quero ver
o capítulo certo mantém encoberto
como eu que eu te posso entender
Que faço eu de ti
Chegas suave qual melodia
Doce e agradável companhia
Fragrância mansa e calmante
Por vezes insana
Indomável que produz dor
Que teima em castigar o meu peito
Essa coisa incómoda chamada saudade
Que faço eu de ti
Imagino-te
Em mil sorrisos
No vento que passa
Nas ondas do mar
Não tempo que não volta
Na solidão que me imponho
Na minha ilusão
Imagino-te
O tempo passa estupidamente igual
O tempo escorre, e tudo permanece…
Fazes-me falta
Pudesse eu
conhecer-te os pensamentos
acalmar-te os temores
proteger-te as inseguranças
para nunca sentires dores.
Pudesse eu…
apagar-te as incertezas
cobri-te de certezas
envolver-te em magias
desvendar-te desvendando-me
Pudesse eu
encantar-te com sorrisos
percorrer-te em devaneios,
encher-te de desejos
fartar-te de prazeres
Pudesse eu
saborear-te mansamente
velar-te o anoitecer
acolher-te o amanhecer
sem distancia ou ausência
Pudesse eu…
conhecer-te os pensamentos ,
partilhar-te com o destino
Infinitamente…
Amar-te!
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