- Gostas de mim?
- Gosto.
- Gostas como?
- Gosto de estar contigo. De falar contigo.
- Queres namorar?
- Não.
- Porquê?
- Porque já não ia ser igual.
- Igual?
- Sim. Igual ao que temos agora.
- Porquê?
- Porque o princípio é sempre a parte melhor.
- Queres ficar sempre no princípio?
- Se for possível...
- Então, não queres ter ninguém para sempre...
- Talvez não.
- És complicada.
- Se não namorar sou menos.
- Tens medo que eu não goste da tua complicação?
- Tenho a certeza que não vais gostar.
- Como é que sabes?
- Porque acho que conheço alguma coisa das pessoas.
- Achas?
- Talvez.
- E do amor?
- Conheço pouco.
- Então, também não podes conhecer muito das pessoas.
- Talvez tenhas razão, mas não me apetece discutir isso agora.
- Então o que queres discutir?
- Nada. Só ficar assim a olhar para quem passa e falar de banalidades.
- Queres falar de banalidades para sempre?
- Não. Podemos falar de assuntos importantes, desde que não seja sobre nós.
- Assim não vão ser importantes.
- Para ti é essencial falar de nós?
- É.
- Para quê?
- Porque gosto de ti. Achas pouco?
- Acho muito. Por isso não vamos deitar tudo a perder.
- A perder?
- Sim. Se começamos a falar de nós fica tudo complicado e os problemas aparecem.
- Problemas como?
- Vais querer saber como foi a minha vida. Vamos cobrar um ao outro. Vais querer fazer amor comigo só porque achas que tens direito.
- Direito? Só fazemos amor se quiseres!
- Mentira. Só dizes isso porque estás muito romântico agora, mas depois... Depois vais começar a tocar-me, a sentir desejo...
- E então?
- Então? Então eu vou sentir-me na obrigação de fazer amor contigo para que não me aches esquisita.
- Tu fazes amor para que não te achem esquisita?
- Faço amor para me acharem normal. Dá-me um cigarro.
- Estás nervosa?
- Sim. Estou a fazer um esforço por ser sincera e não estou habituada.
Existem livros que por acaso nos vêm ter ás mãos e ..
“Tanto que eu não te disse”
Marta Gautier
Abro a janela dos sonhos
Que me transportam longe
A um universo só meu
Nas asas do sonho voo alto
Deixo-me levar em magias e delírios
Acredito no Amor
E em tudo que possa amar
Sonho d'ele nunca acordar
O sitio lugar o tempo
não importa, nem dia ou hora
é um instante um momento
olhares se encontram
bocas que se tocam
corpos completamente inebriados
espíritos que se reconhecerão
no reconhecimento do amor
nas subtilezas e incertezas
um instante de certezas
de um amor eternamente vivido
Não Importa o quê …[Aconteça]
Não importa o quê eles nos digam,
Não importa o quê eles façam,
Não importa o que eles nos ensinem,
O que nós acreditamos é verdadeiro.
Não importa do que eles nos chamem,
De qualquer forma que eles ataquem,
Não importa onde eles nos levem,
Nós encontraremos o nosso próprio caminho
Eu não posso negar o que acredito,
Eu não posso ser o que não sou.
Eu sei que amarei eternamente,
Eu sei, não importa o quê [aconteça]...
Se ao menos as lágrimas fossem risos,
Se ao menos a noite fosse dia,
Se ao menos as palavras fossem respondidas,
E então eu te ouvisse dizer :
E eu te manterei segura e firme
E protegida da chuva.
Não importa onde estejas ou se é árido,
Um sonho está a nascer
Não importa quem eles sigam,
Não importa quem eles liderem,
Não importa como eles nos julguem,
Eu serei todos de quem tu precisas
Não importa se o sol não brilhar
Ou se os céus forem azuis,
Não importa qual seja o final,
Minha vida começou contigo
Eu não posso negar o que acredito,
Eu não posso ser o que não sou.
Eu sei, eu sei,
Eu sei que este amor é para sempre.
Isso é tudo que me importa agora,
Não importa o quê [aconteça]...
Não, não importa,
(No Matter What ” alterado “)
Não me apetece nada, não quero nada
muito menos dizer-te o que quer que seja
Há dias que a tua simples presença me incomoda
tolhes-me os movimentos como se me inibisses
Cobras, exiges, num controle mudo e silencioso
espaços e momentos de mim que não tenho
e não te quero dar
Momentos meus, alguns apenas momentos…
sonhos ou passagens da minha história
que não me apetece partilhar.
Apetece-me voar… sem palavras nem amarras
sem olhares de censura ou cobranças..
- Sim… - Não! -Talvez…
Chegamos aqui, invisíveis monossílabos..
chegamos ao fim da nossa história
Porque não me apetece nada, não quero nada
muito menos dizer-te o que quer que seja
Há dias que a tua simples presença me incomoda
Todos os dias são iguais todos os dias me cruzo por ele
cumprimentamo-nos como velhos amigos já com historia
sorrio-lhe e ele silenciosamente devolve-me um sorriso cúmplice
sigo caminho, e ele ali fica como se me esperasse..
hoje, mais um dia igual a tantos outros,
mais um cumprimento mudo e cúmplice
Interroguei-o surpreendida com a falta do sorriso …
hoje, ele devolveu-me uma desconhecida ,
com novos traços no rosto.
traços desconhecidos traços novos, ligeiramente vincados,
opacos , mas praticamente iguais..
são tantas as faces ,diferentes rostos que se confundem
quantos posso ter eu ?
será que compreendo o que me tentam dizer…
há sempre tantas para dizer tantas que deixamos de fazer ..
ele, responde-me em silêncio,
num ligeiro esboço quase inaudível
vive o hoje, o tempo não espera por ninguém..
Onda de calor mantém-se nos próximos dias
Aconselha-se a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar mesmo sem sede, moderação do consumo de bebidas alcoólicas, refeições leves .
As roupas devem ser soltas e, de preferência, de algodão e devem evitar-se actividades que exijam esforço físico:)
Cumplicidades, nas horas mortas de calor...........
Envolvida numa explosão de cores e sentimentos encontrados ao acaso
És o meu início perdido, depois de tantos fins, encontrei-te na cumplicidade de um silêncio prendi-me a ti, entre um sorriso e a doçura do um olhar, entre sonhos que tive, e cumplicidades encontradas no firmamento, entre a beleza solitária das horas mortas. E a força poderosa do calor
. Voltaste
. Voltar
. Hoje
. Passos
. Caminhos
. Desejo